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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Teodora Cardoso, olhe, emigre!


A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, deixou aos deputados do PSD uma nova forma de cobrar impostos no pós-troika: taxar os levantamentos que são feitos nas contas bancárias onde são depositados os salários e as pensões. (…)
No final, Teodora Cardoso explicou aos jornalistas que a vantagem desta solução é que não incidiria directamente sobre os rendimentos auferidos, seja salários, seja pensões.
“Em vez de um imposto que desincentiva o rendimento, este incentiva a poupança”, afirmou a presidente do organismo independente, que faz o acompanhamento das contas públicas.
[PÚBLICO ]

Esta "coisa", que toma os portugueses pela sua medida, faz de conta não saber que poucos são aqueles a quem sobra dinheiro no fim do mês. Veste a pele de hipócrita afirmando que é um imposto virtuoso, que incentiva a poupança – como se houvesse algo a poupar . Consegue, ainda, ter o desplante de afirmar que um imposto sobre o dinheiro que se levante de contas de salários e de pensões não é um imposto sobre salários e pensões!
Repare-se bem na malvadez da proposta. O imposto não incidiria sobre transferências para off-shores, nem sobre operações financeiras, nem sobre operações especulativas. Não, seria para roubar nas contas ordenado e nas contas das pensões, aquelas onde, portanto, vai parar o pão de cada um, de onde se pagam as contas mensais, o supermercado, a escola, a saúde e o que mais for.
Um imposto destes prejudicaria mais quem não consegue poupar um tostão no fim do mês, mais doendo aos pobres do que aos ricos.
Esta gente, aqui adequadamente usando a expressão de Passos Coelho, não presta.
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